terça-feira, 27 de julho de 2010

Em DVD: Tsunami a Fúria do Oceano


Em um feriado prolongado nada programado e digamos assim, arrastado, eis que vou a locadora e encontro este filme de produção Sul Coreana.
Muitos efeitos especiais, diversas histórias correndo em paralelo com seus 10 personagens principais, tudo muito bem desenvolvido, mas me perguntava: Cade o Tsunami?!?
Bem o filme se passa numa cidade localizada no extremo sudeste da Coréia do Sul, cidade esta que atrai mais de um milhão de pessoas todos os anos para suas praias. Lá mora um pescador e sua namorada donos de um restaurante. Subitamente começam a aparecer notificações de tremores na costa do Japão, que como previsto, são ignorados pelas autoridades locais... depois disso não preciso nem dizer o que acontece.
Detalhe, o Tsunami apenas ocorre nos ultimos 20 minutos de filme.
Para um feriado prolongado descordenado, nada como um filme no mínimo estranho.
Deveria ter ido pescar...:o(
Nota: 6,0

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Em DVD: FONTE DA VIDA


Contundente, mágica e atrevida. Essa fantastica história foi escrita por Ari Handel e Aronofsky e produz enorme reflexão ao final da "sessão", aqueles momentos únicos que somente filmes de qualidade conseguem proporcionar. Não apenas as imagens, mas os temas e idéias permanecem na memória por dias. A narrativa é complexa, mas não é difícil de entender, basta querer pensar.
Nela, Hugh Jackman é Tommy Creo, um cientista que está em busca da cura do câncer. Para ele é pessoal, já que Izzi (Rachel Weisz), sua esposa, esta morrendo com um tumor cerebral. A chance de sucesso chega juntamente com seu time de pesquisadores, que traz uma amostra de uma árvore singular das selvas da América do Sul. A planta pode ser a cura que ele tanto busca. Enquanto isso, Izzi escreve um livro sobre um conquistador (também interpretado por Jackman) que viaja para o Novo Mundo em busca da Árvore da Vida a pedido da rainha Isabel (também interpretada por Weisz). A terceira parte da história é passada no futuro, quando o cientista (ainda Jackman) viaja pelo espaço.
Pode parecer complicado, mas, ao final, algumas peças do quebra-cabeça se encaixam. Outras ficam inteligentemente vagas e cabe ao espectador (tentar) decifrá-las. Dessa forma, não há uma solução definitiva para o filme, já que seu entendimento em muito se deve às crenças e experiências da cada um.
O tema é conceitualmente denso e ao mesmo tempo rico emocionalmente.
Filosofias à parte, os saltos cronológicos do longa são apenas variações psicológicas do tema. Só o presente realmente esta acontecendo. As outras épocas ajudam a preencher algumas lacunas da história, mas a trama pode ser analisada de forma cartesiana através dos detalhes, como as tatuagens no braço do protagonista. O recurso dá espaço de sobra para que teorias sejam formuladas e essa é a brilhante proposta do cineasta. É fantástico que ainda existam diretores que procuram criar algo mais do que simples entretenimento.
Definitivamente não é um filme comercial para assistir em Salas de Cinema, mas sim dentro de casa, de preferência acompanhado de alguém que represente o ideal ou sua própria Fonte da Vida.
Nota: 10

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Entrevista: FERNANDO DELUQUI



Galera, segue abaixo entrevista que fiz em 2001 com o Guitarrista Fernando Deluqui (Ex-RPM e ENG.Hawaii), o qual considero um dos melhores do país ao lado de Edgar Scandurra, Herbert Vianna e Wander Taffo.
Deluqui, depois dessa entrevista já esteve no retorno do RPM em 2002, e possui 3 CD´s solos excelentes.
Segue abaixo a entrevista, uma das que mais gostei de fazer.
1º) Quais são suas influências, e por onde esteve todo este tempo que vc ficou fora da mídia?
Tudo que vc ouve e gosta acaba se tornando influência. desde moleque, quando ouvia Jorge Ben, Ray Connif ou Louis Armstrong na vitrola do meu pai eu estava absorvendo aquele tipo de música. O primeiro artista de quem comprei discos foi Elton John. Ganhei alguns discos do Gênesis e Emerson Lake and Palmer que fizeram com que eu me interessasse por rock. Um dia estava de bobeira quando ouvi um som animal vindo de um rádio do vizinho queme fez ir correndo ao meu rádio e tentar sintonizar aquele som. Eram os Rolling Stones tocando Satisfaction. Aquele som mudou minha vida. Foi um divisor de águas e fez com que eu comprasse quase tudo deles. Ao ser convidado para tocar numa banda da escola eu entrei em contato com o trabalho de Jimi Hendrix e, depois de um tempo comprei uma guitarra igual a dele. Começei a tocar e não parei mais. Tocava de ouvido com discos de FrankZappa, Pink Floyd e depois, com os grupos new wave: Gang of Four, JoyDivision, Clash e Police. Todos estes sons juntos são, acho, minhas influências. Desde que saí dos Eng Haw em 1997 me tranquei no estúdio onde gravei mais de cinquenta músicas de onde saiu o cd "Fernando Deluqui" com o qual estou bem contente. Também começei a procurar a banda ideal até chegar no Delux Trio que conta com Izy, baixo e backing vocais e Edu Diniz, bateria.

2º) Como foi sua passagem pelo RPM? Certa vez um companheiro seu de banda havia dito que a imaturidade e as drogas acabaram com a banda, isso realmente foi verdade?
Entrei no RPM como coadjuvante. Era tímido o bastante pra ficar caladohoras. O que me interessava era o som que surpreendeu a todos nós quegargalhávamos antevendo o sucesso que estava porvir. No começo foi show, depois veio aquela sexsimbolmania por Paulo Ricardo e os teclados quase faziam a guitarra deasaparecer. Fui ficando infeliz e passei a usar drogas demais para fugir àquela situação. Hoje sei que isso não adiantou nada, pelo contrário, só atrapalhou. Quando acabou, fiquei com Paulo Ricardo até 1994 e saí para entrar nos Eng Haw.

3º) E sua passagem pelo Engenheiros do Hawaii? A convivência com o Humberto, ou os outros da banda era difícil?
Sim, foi complicado porque eram vários músicos e todo mundo tinha ciúmes um do outro o que era imaturidade na minha opinião. Com o Humberto tive umas desavenças mas não o culpo pois eu estava atravessando uma fase difícil com problemas pessoais e também queria aparecer, pois eu estava querendo me lançar em carreira solo. Bobagens...

4º) Me fale um pouco do seu mais novo trabalho, como está sendo pra vc lançar um disco totalmente seu?
Olha, na verdade o disco ficou sendo totalmente meu porque não pude contar com ninguém para ficar comigo dia após dia no estúdio experimentando as minhas idéias. Então o que eu fiz foi ir gravando aos poucos com o auxílio de um Macintosh. As gravações foram bem relaxadas pois não precisava correr e prejudicar o resultado já que o estudio era meu. Algumas participações de feras de São Paulo me ajudaram quando eu não poderia realizar o que queria e o resultado me agrada bastante tocando ao vivo também.

5º) Deluqui mande um recado pro pessoal que acessa do Vale do Paraíba..
Aê galera do Vale, "Saibam que te querem Sol e saibam que te queremLua..." Fiquem espertos e cuidem-se. Abraço do Delux.

Dica: Escutem a musica "Dê" do segundo CD solo, intitulado DELUX, e a musica PÉROLA de 1993 do RPM.

sábado, 15 de maio de 2010

Ser Enfermeiro(a) na visão de um Humilde Farmacêutico

Saber que só no Brasil são mais de 100 mil enfermeiros atuantes, me trás a mente o quão importante é este profissional para a área de saúde deste país.
Na minha nobre desinformação, e preocupado em saber exatamente sobre esta equipe, fiquei impressionado ao saber de sua evolução profissional desde o nascimento de Florence Nightingale em 12 de maio de 1820 (marco da enfermagem moderna), passando por Ana Néri (enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares) até os dias de hoje.
Como profissional de saúde, me espanta o quanto humano é esse profissional, não que os demais não o sejam, mas que aos seus pares cabe o mais importante dos atos do ser humano para com seu próximo: O RESPEITO A VIDA.
Ser profissional de enfermagem está acima dos valores financeiros, moral e intelectual; é assistir ao ser humano como humano, é acreditar na vida mesmo quando não à esperança; é trazer ao familiar um ombro amigo no momento de dor, é segurar a mão de seu paciente mesmo quando este força não possua mais.
Ao profissional de Enfermagem só interessa a VIDA, a Saúde e o bem-estar do ser humano.
Como a própria palavra Enfermeira(o) se compõe de duas palavras do latim: “nutrix”, que significa Mãe, e do verbo “nutrire”, que tem como significados criar e nutrir. Essas duas palavras, adaptadas ao inglês do século XIX, acabaram se transformando na palavra NURSE que, traduzida para o português, significa Enfermeira.
Se este profissional por si só já possui estas características, imagine em um hospital público como o nosso!
Atender tudo e todos, de forma igualitária e gratuita, muitas vezes sem ao menos receber um “muito obrigado” não é pra qualquer pessoa, mas que isso, respeitar a pessoa independente de credo, cor ou classe social nos dias de hoje, somente para pessoas diferenciadas e humanizadoras como as que cruzam nos corredores de nosso hospital.
Possuímos, em nossa vida terrena muitas duvidas algumas quase certezas e pouquíssimas certezas. Das certezas acredito apenas em duas: estamos vivos porque respiramos e principalmente que morreremos.
Sendo assim, Oxalá me garanta o AR para que possa respirar e que quando assim precisar, a mão amiga e acolhedora como das profissionais de enfermagem que aqui convivo e aprendi a respeitar e admirar possa ao meu lado estar.





Parabéns Pelo Seu Dia Enfermeiro e Enfermeira



E que assim o seja!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Lançamento: Alice no País das Maravilhas

Um Fantástico espetáculo visual. Isso é o que oferece a história de ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS.
Recorde de Público da Disney no país (batendo inclusive Piratas do Caribe 3), o filme dirigido Tim Burton, que deixa a desejar no desenrolar da história. Enfim, esqueça a menininha da animação da Disney de 1951. Na nova versão de "Alice no país das maravilhas", dirigida por Tim Burton, a protagonista cresceu, tem agora 19 anos e está prestes a se casar. Mas continua tendo sonhos estranhos, e pensa até que é louca.
A grande surpresa do filme é o mergulho de Tim Burton no universo psicológico dos personagens, o que contrapõe às outras versões da clássica história de Lewis Carroll, escrita em 1865, que exploravam mais o surrealismo. Alice foge para o "país das maravilhas" por não ter coragem de expor seus desejos e ir contra a pressão da família que quer forçá-la a se casar. De volta ao seu mundo imaginário, ela não se lembra dos animais e das pessoas com quem conviveu na infância, e fica inclusive magoada quando eles levantam a hipótese dela ser a Alice "errada".Numa aventura com passagens que lembram até filmes de ação, Alice se encontra com o chapeleiro maluco, o gato, a lagarta, o coelho, o cão, os gêmeos, o valete de copas, e vários outros personagens imaginários. Seu objetivo principal é seguir um conselho de seu pai: pensar em seis coisas impossíveis antes do café-da-manhã. Dominando seu sonho, Alice aprende a dominar sua vida.
Vale a pena conferir. Johnny Depp e a famosa "hora do chá" trazem boa diversão. A atriz Mia Wasikowska (que inclusive recebeu um premio de revelação), é a interprete de Alice, todavia sem grandes emoções.
Nota: 7,5

domingo, 25 de abril de 2010

Lançamento DVD: O Leitor


Surpriendente! Não por menos foi indicado a 5 Oscar´s em 2009.
Filme bastante interessante, com uma história muito bem focada e em certos momentos bastante surpriendente.
Na Alemanha pós-2ª Guerra Mundial o adolescente Michael Berg (David Kross) se envolve, por acaso, com Hanna Schmitz (Kate Winslet), uma mulher que tem o dobro de sua idade. Apesar das diferenças de classe, os dois se apaixonam e vivem uma bonita história de amor. Até que um dia Hanna desaparece misteriosamente. Oito anos se passam e Berg, então um interessado estudante de Direito, se surpreende ao reencontrar seu passado de adolescente quando acompanhava um polêmico julgamento por crimes de guerra cometidos pelos nazistas.
Nota: 8.0

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Em DVD: Atividade Paranormal

Quando lançado no cinema, o filme que custo apenas U$11.000 dólares e foi filmado em apenas uma semana, jamais esperava ser motivo de tanto sucesso.
Antes de seu lançamento o filme foi enviado para um certo Steven Spielberg que ficou literalmente, impressionado (tanto que no DVD tem-se a opção de escolha de final alternativo).
Não sou Fã de filmes Terror, mas fiquei tão impressionado com tudo que lia sobre o filme e resolvi arriscar a assistir.
O longa-metragem foi a grande sensação de festivais independentes do gênero nos EUA, como Screamfast, Slamdance e Telluride, onde acabou conseguindo distribuição da Paramount por lá.
O estreante Oren Peli escreveu e dirigiu o suspense em 2007, baseado em suas próprias experiências com barulhos estranhos quando se mudou para uma nova casa. A ideia central do filme é simples: Mostrar cenas reais de evidências paranormais na residência do casal Katie Featherstone e Micah Sloat. Katie acredita que é perseguida por uma entidade desde criança e seu marido não convencido, decide colocar uma camêra no quarto para capturar evidências e pasmem… ele consegue.
Assustador... Sai do filme ainda continuo lembrando das cenas...rss!
E olhe que assisti no domingo ensolarado.
Mais que recomendado!
NOTA: 10

domingo, 18 de abril de 2010

Lançamento: Criação


Não costumo gostar de Biografias, todavia esta de Charles Darwin é impar; para não dizer que nunca havia assistido a biografias filmadas tão boas me lembro de 2: Linda McCartney (mulher do Ex-Beatle Paul McCartney, vitima de Cancer) e a dos Três Patetas.
Charles Darwin foi o grande criador da teoria da “Origem das espécies”, isso todos sabem. Porém, no filme “Criação”, o que se mostra não são tanto os feitos científicos de Darwin, e sim o conflito pessoal que enfrentou antes de publicar o tratado sobre a teoria da evolução no século XIX.
Em certos momentos o filme emociona a quem está assistindo....
O filme mostra a vida conjugal de Charles e sua prima irmã Emma (na época era absolutamente normal), interpretados por Paul Bettany e Jennifer Connely, que também são casados na vida real. O filme mostra que o lado religioso quase atrapalhou a publicação de a “Origem das espécies”, quando o casal perdeu a filha mais velha Annie, aos 10 anos de idade. Charles Darwin tornou-se quase um recluso com a perda. Emma se apegou à religião. A teoria, que como resumiu seu editor, “praticamente “assassinaria Deus”, poderia portanto assassinar de mil maneiras diferentes o que restava de harmonia na familia, , no casamento e também em seu íntimo. Esse foi o grande dilema de Charles Darwin, que é bem retratado em “Criação“.
Excelente, Imperdível... Emocionante.
Nota: 10

Lançamento: Good Evenning New York City - Paul McCartney


Para os Beatlemaniacos e Fãs de Paul McCartney, eis seu mais novo lançamento!
Good Evenning New York, foi gravado no mesmo estádio da 1 apresentação dos Beatles nos EUA em 1965.
São 33 Musicas gravadas ao vivo, sendo 20 musicas dos Beatles.
Performace memoravel, musicas muito bem selecionadas, Paul em excelente forma (como no CD Wing´s Of America).
Pena que para muitos esta parece ser a ultima turne ao vivo do Beatle: Paul a algum tempo diz que pretende se dedicar a ultima filha de apenas 3 anos.
Ficam apenas a 2 frustração: o Show não conta com musicas como My Brave Face e Put It There, do CD Flowers in The Dirt (um dos melhores de Paul); e em se tratando teóricamente da ultima turne, o também ex-Beatle Ringo Starr poderia ter aparecido nas baquetas.
Excelente, para quem gosta de Rock, Beatles e Sr. Paul McCartney
Nota: 9,5

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Lançamento: Percy Jackson e o Ladrão de Raios


Falta de sorte! Pelo menos pra quem como eu gosta de filme legendado para não perde o som original do filme: Percy Jackson é APENAS DUBLADO!
Das letras usadas no cartazes, até a filmagem de tom escuro tudo lembra Harry Potter; o filme também é oriundo de livros. É um filme que prende a atenção na telona do cinema por ser uma aventura, mas é apenas isso.
O arteiro Percy Jackson está encrencado na escola, mas esse nem de longe é seu maior desafio. Estamos no século 21, mas os deuses do Olimpo saem das páginas dos livros de mitologia grega de Percy e entram em sua vida. Ele descobre que seu pai verdadeiro é Poseidon, deus dos mares, o que significa que Percy é um semideus – metade humano, metade deus. Ao mesmo tempo, Zeus, rei de todos os deuses, acusa Percy de roubar seu raio, a primeira e verdadeira arma de destruição em massa.Agora, Percy tem de se preparar para a maior aventura de sua vida, e os riscos não poderiam ser maiores.
Com nuvens de tempestade sinistras encobrindo o planeta e com sua vida ameaçada, Percy viaja até um enclave especial, um campo de treinamento para mestiços, onde aperfeiçoa seus recém-descobertos poderes para evitar uma guerra devastadora entre os deuses. É lá que ele conhece dois outros semideuses: a guerreira Annabeth, que procura sua mãe, a deusa Atena; e seu amigo de infância e protetor, Grover, um corajoso sátiro cujas habilidades ainda não foram testadas.
Grover e Annabeth unem-se a Percy numa incrível odisseia transcontinental, que os leva para 600 andares acima da cidade de Nova York (o portal para o Monte Olimpo) e para o famoso letreiro de Hollywood, sob o qual arde o fogo do Mundo dos Mortos.
O destino da humanidade depende do resultado dessa jornada, bem como a vida da mãe de Percy, Sally, que ele terá de resgatar das profundezas do inferno.
Nota: 6,0

Lançamento: O Lobisomen



Assim como no clássico original de 1941, estrelado por Lon Chaney Jr., esta refilmagem também é ambientada na Inglaterra Vitoriana. Na história, Del Toro faz o papel de Lawrence Talbot, um homem que retorna da América para sua terra ancestral e no caminho é mordido por um lobisomem. Talbot começa sua assustadora transformação sob a lua cheia.
O melhor filme de Lobisomem que eu já assisti. Com um roteiro bem dinâmico e rápido, o filme não perde tempo com besteira, com um tom sombrio e personagens fortes. Execelente fotografia também. Filme tenso do começo ao fim.
Nota: 9,0

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Sem medo do passado, por Fernando Henrique Cardoso

Não sou Fã de FHC, e muito menos do "Sassá Mutema" Lula, mas o artigo abaixo do ex-presidente FHC, faz e mostra o que nem o próprio PSDB saber que fez enquanto governo.
Sem medo do passado, por Fernando Henrique Cardoso*
O presidente Lula passa por momentos de euforia que o levam a inventar inimigos e enunciar inverdades. Para ganhar sua guerra imaginária, distorce o ocorrido no governo do antecessor, autoglorifica-se na comparação e sugere que se a oposição ganhar será o caos. Por trás dessas bravatas está o personalismo e o fantasma da intolerância: só eu e os meus somos capazes de tanta glória. Houve quem dissesse “o Estado sou eu”. Lula dirá, o Brasil sou eu! Ecos de um autoritarismo mais chegado à direita.Lamento que Lula se deixe contaminar por impulsos tão toscos e perigosos. Ele possui méritos de sobra para defender a candidatura que queira. Deu passos adiante no que fora plantado por seus antecessores. Para que, então, baixar o nível da política à dissimulação e à mentira?A estratégia do petismo-lulista é simples: desconstruir o inimigo principal, o PSDB e FHC (muita honra para um pobre marquês...). Por que seríamos o inimigo principal? Porque podemos ganhar as eleições. Como desconstruir o inimigo? Negando o que de bom foi feito e apossando-se de tudo que dele herdaram como se deles sempre tivesse sido. Onde está a política mais consciente e benéfica para todos? No ralo.Na campanha haverá um mote – o governo do PSDB foi “neoliberal” – e dois alvos principais: a privatização das estatais e a suposta inação na área social. Os dados dizem outra coisa. Mas os dados, ora os dados... O que conta é repetir a versão conveniente. Há três semanas Lula disse que recebeu um governo estagnado, sem plano de desenvolvimento. Esqueceu-se da estabilidade da moeda, da lei de responsabilidade fiscal, da recuperação do BNDES, da modernização da Petrobras, que triplicou a produção depois do fim do monopólio e, premida pela competição e beneficiada pela flexibilidade, chegou à descoberta do pré-sal. Esqueceu-se do fortalecimento do Banco do Brasil, capitalizado com mais de R$ 6 bilhões e, junto com a Caixa Econômica, libertados da politicagem e recuperados para a execução de políticas de Estado. Esqueceu-se dos investimentos do programa Avança Brasil, que, com menos alarde e mais eficiência que o PAC, permitiu concluir um número maior de obras essenciais ao país. Esqueceu-se dos ganhos que a privatização do sistema Telebrás trouxe para o povo brasileiro, com a democratização do acesso à internet e aos celulares, do fato de que a Vale privatizada paga mais impostos ao governo do que este jamais recebeu em dividendos quando a empresa era estatal, de que a Embraer, hoje orgulho nacional, só pôde dar o salto que deu depois de privatizada, de que essas empresas continuam em mãos brasileiras, gerando empregos e desenvolvimento no país.Esqueceu-se de que o país pagou um custo alto por anos de “bravata” do PT e dele próprio. Esqueceu-se de sua responsabilidade e de seu partido pelo temor que tomou conta dos mercados em 2002, quando fomos obrigados a pedir socorro ao FMI – com aval de Lula, diga-se – para que houvesse um colchão de reservas no início do governo seguinte. Esqueceu-se de que foi esse temor que atiçou a inflação e levou seu governo a elevar o superávit primário e os juros às nuvens em 2003, para comprar a confiança dos mercados, mesmo que à custa de tudo que haviam pregado, ele e seu partido, nos anos anteriores.Os exemplos são inúmeros para desmontar o espantalho petista sobre o suposto “neoliberalismo” peessedebista. Alguns vêm do próprio campo petista. Vejam o que disse o atual presidente do partido, José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras, citado por Adriano Pires, no Brasil Econômico de 13/1/2010. “Se eu voltar ao parlamento e tiver uma emenda propondo a situação anterior (monopólio), voto contra. Quando foi quebrado o monopólio, a Petrobras produzia 600 mil barris por dia e tinha 6 milhões de barris de reservas. Dez anos depois, produz 1,8 milhão por dia, tem reservas de 13 bilhões. Venceu a realidade, que muitas vezes é bem diferente da idealização que a gente faz dela”.O outro alvo da distorção petista refere-se à insensibilidade social de quem só se preocuparia com a economia. Os fatos são diferentes: com o Real, a população pobre diminuiu de 35% para 28% do total. A pobreza continuou caindo, com alguma oscilação, até atingir 18% em 2007, fruto do efeito acumulado de políticas sociais e econômicas, entre elas o aumento do salário mínimo. De 1995 a 2002, houve um aumento real de 47,4%; de 2003 a 2009, de 49,5%. O rendimento médio mensal dos trabalhadores, descontada a inflação, não cresceu espetacularmente no período, salvo entre 1993 e 1997, quando saltou de R$ 800 para aproximadamente R$ 1.200. Hoje se encontra abaixo do nível alcançado nos anos iniciais do Plano Real.Por fim, os programas de transferência direta de renda (hoje Bolsa-Família), vendidos como uma exclusividade deste governo. Na verdade, eles começaram em um município (Campinas) e no Distrito Federal, estenderam-se para Estados (Goiás) e ganharam abrangência nacional em meu governo. O Bolsa-Escola atingiu cerca de 5 milhões de famílias, às quais o governo atual juntou outras 6 milhões, já com o nome de Bolsa-Família, englobando em uma só bolsa os programas anteriores.É mentira, portanto, dizer que o PSDB “não olhou para o social”. Não apenas olhou como fez e fez muito nessa área: o SUS saiu do papel à realidade; o programa da aids tornou-se referência mundial; viabilizamos os medicamentos genéricos, sem temor às multinacionais; as equipes de Saúde da Família, pouco mais de 300 em 1994, tornaram-se mais de 16 mil em 2002; o programa “Toda Criança na Escola” trouxe para o Ensino Fundamental quase 100% das crianças de sete a 14 anos. Foi também no governo do PSDB que se pôs em prática a política que assiste hoje a mais de 3 milhões de idosos e deficientes (em 1996, eram apenas 300 mil).Eleições não se ganham com o retrovisor. O eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças. Mas se o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa. Nada a temer.
*Ex-presidente da República

Lançamento: Sherlock Homes

O filme Sherlock Holmes é mais dos clássicos que saem da literatura e vão parar nas telonas, com adaptações muito bem feitas. Para quem não conhece o Sherlock Holmes, ele é um personagem de ficção da literatura britânica criado pelo médico e escritor britânico Sir Arthur Conan Doyle. Holmes é um investigador do final do século XIX, que aparece pela primeira vez no romance A Study in Scarlet (Um estudo em Vermelho), em Novembro de 1887. Sherlock Holmes ficou famoso por utilizar, na resolução dos seus mistérios, o método científico e a lógica dedutiva.
Filme excelente! Quem gosta de clima polícial, mas com boa pitada comica, eis o filme!
Holmes é divertido e irreverente!
Nesta nova abordagem ao mais famoso personagem de Arthur Conan Doyle, "Sherlock Holmes", o detetive e o seu leal parceiro Watson, encontram o seu último desafio. Revelando habilidades de luta tão letais quanto o seu lendário intelecto, Holmes vai lutar como nunca para derrubar um novo inimigo e desvendar uma conspiração mortal que pode destruir o país.
Nota: 9,5