sábado, 17 de outubro de 2015

ROCK IN RIO

A pouco menos de um mês tivemos a mais recente edição do Rock In Rio na Cidade do Rock na cidade do Rio de Janeiro (com datas já agendadas para 2017 e 2019). Muito se falou da melhora da estrutura do local e também sobre os constantes arrastões e assaltos que ocorriam na entrada do evento. Bem tratando-se de Rio de Janeiro era imaginável que ocorreria (com todo respeito aos cariocas), afinal a cidade continua a assistir o conflito constante entre Polícia e o Narcotráfico dos morros.

Voltemos ao Rock In Rio e seus trinta anos. Os set list´s finalmente se acertaram de forma mais original e com retorno ao Rock N Roll do primeiro evento em 1985.

A meu ver a ideia assertiva de os shows promoverem um Revival a 1985 fez com que os shows mais marcantes daquele evento fossem os mais concorridos nesta edição também onde pode-se ver as gerações de avós, pais e filhos se relacionando de forma amigável.

O Palco Sunset, desta vez me pareceu mais equilibrado do que na edição anterior e a noite do Metal e o Show do Metallica foram pontos fracos do evento (no show do Metallica vários problemas no som atrapalharam a banda, que repete exatamente o mesmo repertório a pelo menos 5 anos)
Adam Lambert, substituindo Fred Mercury, e o Queen foram uma agradável surpresa no primeiro dia do evento, principalmente pois tinha-se uma expectativa sobre a receptividade do público a Lambert: tudo impecável, público feliz e show próximo da perfeição.

Rihanna, A-ha, Elton John, Stewart, Queen, Kate Perry souberam marcar o evento com shows impecáveis; Paralamas do Sucesso, Baby Consuelo & Pepeu Gomes além da união de Ultraje a Rigor e Erasmo Carlos ficaram com os destaques merecidos para o ROCK BR.



No mais o Rock In Rio de 2015 acho que o evento foi apenas morno. Faltou o ROCK BR, que por culpa de si próprio e a exceção de Paralamas do Sucesso, simplesmente não conseguiu deixar sua marca registrada, mesmo as participações de Lulu Santos e CPM 22. Não consegui entender o porquê de os Titãs não estarem no Set List do Palco Mundo estando com um dos melhores CD´s de Rock Nacional do últimos anos.

Esperemos 2017...longa vida ao Rock In Rio verdadeiro! Oremos para que o Rock BR renasça...e que bandas como Engenheiros, Kid Abelha, Barão Vermelho lembrem-se de seus fãs e façam CD´s e Shows dignos de sua geração que hoje depende exclusivamente de Paralamas, Titãs e dos capengas Ultraje e IRA!


Sugestões para 2017: SKAZY, COLDPLAY, KISS, STING, FOO FIGHTERS, MATCHBOX TWEENTY, IRON MAIDEN, JOSS STONE, NO DOUT.

sábado, 29 de agosto de 2015

Musica: Video Clips



Como amante de arte e música que sou, durante algum tempo "perdia" horas em frente a TV à cabo, e posteriormente em buscas no youtube, atras de Vídeos Clips de minhas músicas prediletas.

Com o passar do tempo comecei a perceber que estes mesmos vídeos, começaram a mudar meu conceito sobre a qualidade da própria música e facilitando o entendimento da própria letra, mas sob o ponto de vista do próprio autor.

Preciso aqui dizer que existem Clips históricos. Michael Jackson foi um divisor de águas com o Clip de Beat It, assim como o A-ha com Take On Me, pela forma como foram concebidos ou na beleza e sincronismo conseguidos entre a letra e a "história" contada através da própria filmagem. Algumas letras, com o passar do tempo, ganharam Clips a altura da beleza de suas músicas; outras tiveram tantas releituras e Clips que acabaram por "bombardear" a obra-prima inicialmente passada pelo autor.

Abaixo listo aqui algum dos Vídeos Clips, que considero obras-primas e em perfeitos dentro dos contextos de letra e música.

10 - A Hard Day´s Night (The Beatles) - Perfeita tradução da Beatlemania. 

09 - Smooth Criminal (Micheal Jackson) Com essa música e Clip, em minha opinião, MJ mostrou o quanto é completo.

08 - Every Breath you Take (The Police) - Simples e Direto, totalmente em sincronia com a música.


07 - Streets Of Philadelphia ( Bruce Springsteen) - Música de filme homônimo, pelas Ruas de Philadelphia... rs


06 - Take On Me (A -ha) - Clip revolucionário para época, música dançante e "animações" digitais.



Agora começamos o TOP FIVE...

05 - Sowing The Seeds Of Love (Tears For Fears) - Letra e música impecáveis que mereciam um Clip digno (apesar de se "ao vivo" e este não ser o do lançamento da música).

04 - Lucy In The Skies With Diamonds (The Beatles) - Após a morte de Brian Epstein,Paul McCartney "assume", junto com John Lennon e o LSD, os rumos que da banda. Lucy In The Skies With Diamonds é parte integrante da animação Yellow Submarine dos Beatles, também revolucionário para a época. Vale lembrar que este é o segundo Clip da Animação, sendo o primeiro Yellow Submarine.

03 - My Sacrifice (Creed) - Clip perfeito, sincronia total entre música e imagens.

02 - Whenever, Wherever (Shakira) - Sou rock n roll, mas este Clip é muito fantástico

01 - Bem na primeira colocação, não consegui identificar "o melhor", mas com certeza o triplo empate é justo, cada um com sua mensagem e época.
Imagine (John Lennon), Beat-It (Micheal Jackson) e Vertigo (U2):








Bem esta é minha opinião...e obviamente não existem unanimidades quando falamos de música.

sábado, 15 de agosto de 2015

Visita a Trabalho: Porto Velho/ RO

Porto Velho é mais uma capital da Região Norte do país que pude conhecer a trabalho. O estado de Rondônia deixou de ser território a pouco mais de vinte anos e é importante lembrar que na época da ditadura militar, sua região foi desmembrada do estado do Mato Grosso com a simples ideia de aumento de influência ditatorial sobre a região: nada além disso.


Passaram-se os anos, Rondônia deixa de ser Território e passa ao “status” de estado, mas mesmo com o fim da Ditadura Militar, a influência do exército é muito evidente em toda capital: da Brigada do Exército que fica no centro da cidade, com a presença de vilas totalmente militares e prédios públicos que possuem homenagens ao último presidente Militar Gen. Figueiredo.

Em Porto Velho capital do estado de Rondônia, acredito ser a terceira maior da região perdendo apenas para Manaus/ AM e Belém/ PA, fica muito evidente a ausência do poder público no dia a dia das pessoas: basta um andada pela cidade ou uma conversa com um taxista para escutar um monte de reclamações, o que não foi muito diferente de Macapá/ AP (apesar da idolatria a Sarney).

Porto Velho fica situada às margens do Rio Madeira (que é um dos Rios que desaguam no Rio Amazonas) com seu imenso volume de água e onde tem-se a famosa Hidroelétrica de Santo Antônio, que deveria gerar Energia Elétrica para grande parte da Região Norte do país, mas que ainda não está com suas linhas de transmissões prontas apesar de algumas turbinas já funcionando.



As margens do Rio Madeira vale a pena visitar o Mercado Municipal e principalmente a antiga estação Madeira-Mamoré. O local por muito tempo foi uma das principais linhas férreas do país (15° Inaugura no Brasil) construída entre 1907 e 1912, sendo a primeira obra de engenharia AMERICANA inaugurada fora do EUA (o Canal do Panamá ainda encontrava-se em construção).

Importante lembrar aqui que a construção da EFMM, foi de suma importância para incorporação do estado do Acre ao país, visto que a mesma deveria ser utilizada para escoamento da produção de borracha do Brasil e da Bolívia. A EFMM possui 366km, e deve ser restaurada em breve (diz a lenda na região) como contrapartida as obras da Usina de Santo Antônio.
Vale a pena visitar ainda o Mercado Cultura, onde acontecem eventos típicos regionais que também é próximo do Rio Madeira.


Ao sair da margem do rio vá até a área mais alta da cidade onde encontrará a Praça das Três Marias, que são as três Caixas D´Agua que abasteceram toda a cidade por muito tempo, é um dos locais mais bonitos e limpos do “centro histórico” da capital; aproveite para visitar o Palácio Getúlio Vargas, a Igreja Matriz e o prédio da Universidade Federal de Rondônia.

Não deixe de comer o Tucunaré feito na folha de Bananeira e muito menos de visitar o marco histórico de Divisa do Estado do Mato Grosso com o Estado do Amazonas (Rondônia pertencia a Mato Grosso), que fica de frente as Turbinas da Hidroelétrica de Santo Antônio e em área arqueológica e reserva indígena (não vi nenhum índio, nem Ocas no local), sob cuidados do Estado Brasileiro. Ali ainda se encontra a primeira Igreja da futura capital do estado, que apesar de antiga tem um belo ar-condicionado!


Porto Velho é quente, mas não chegou a me causar incômodos como em Macapá, e assim como na capital do Amapá, é uma pena as pessoas não poderem conhecer com tanta facilidade devido a falta de integração nacional que existe em nosso país e principalmente ao alto custo das passagens aéreas.



Gosta de História?
Porto Velho é parada Obrigatória!



sábado, 7 de fevereiro de 2015

Visita à Trabalho: Macapá/ AP


No último mês de Janeiro pude conhecer mais uma capital do nosso imenso Brasil: Macapá, a longínqua capital do Estado do Amapá.
Macapá é uma das menores capitais do país, e já ao sair do avião um imprevisto: a imensa dificuldade de respirar. A cidade fica nas margens do Rio Amazonas, com um calor que girava em torno de 32 graus, todavia com muita umidade. Parece que o ar esta pesado difícil de entrar nos pulmões; diferente de São Paulo, chuva na cidade não é problema, ao menos uma vez ao dia "baldes" de água são despejados por São Pedro.
Bem estrutura da cidade por outro lado é bem estranha, lembra o litoral norte no final dos anos 80 e início dos 90: ruas planas asfalto irregular (quanto tem) muita areia nas sarjetas e diversas casas construídas com tabuas: do muro as paredes.
As ruas são arborizadas com mangueiras, população simples e muitos vindos do Nordeste (principalmente Bahia).
Local de comida incrivelmente barata, baseada nos costumes indígena (Tacaca, Tucupi, cajá, etc.) e muito peixe (chamam de filhote qualquer tipo de peixe) e carne de Búfala (se pensa em comer carne bovina, chamada lá de carne branca, esqueça).
É uma capital que infelizmente parece esquecida do resto do país, e que até por isso, o ex-presidente e senador José Sarney é idolatrado por lá (só nome de bares contei três): quando Senador, Sarney tornou a capital do Amapá local de Zona Franca Comercial, ou seja sem possuir NENHUMA INDUSTRIA, tudo que é vendido na cidade vem através das fronteiras (principalmente das Guianas Francesas) não pagando impostos (nem de importação), o que favoreceu o aparecimento e comércio de lojas de perfume de grife e eletrônicos, que disputam espaço com os pescadores de camarão, que por sua vez foram reduzidos a um quarteirão próximo a Orla.

A cidade possui pontos turísticos maravilhosos como o Forte de São José de Macapá, o Trapiche Eliezer e o Marco Zero (local onde passa a Linha do Equador) e a Orla do Rio Amazonas (calcula-se em mais de 100Km de largura entre margens) pontos turísticos inusitados como o Campeonato de Futebol na Lama (que ocorre praticamente todos os dias entre as 13h00 e 17h00 na baixa do Rio Amazonas) e o turismo gastronômicos: Praça do Coco (onde antes se vendia somente agua de coco, e point de encontro familiar da cidade), turismo religioso: Igreja Matriz e escultura de São José de Macapá que fica a cerca de 200 metros da orla; os restaurantes da Orla de Macapá, e as Barracas (mais de 50 com certeza) de porções de batata, Macaxeira e Banana da Terra também localizadas na Orla, e o turismo político Macapá é a capital do estado de Macapá então bem no centro da cidade tem a sede do governo, prefeitura e a casa do governador bem no centro da cidade; A avenida principal da cidade, não poderia ser diferente, recebe o nome de Marechal Rondom.
O ruim da visita é que Macapá é uma das cidades mais violentas do país (vi apenas 1 policial em 3 dias que estive na cidade), as leis de transito não existem na cidade: a todo momento carros param em 45 graus sobre a calçada, não possui acessibilidade e proporcionalmente ao numero de habitantes é uma das cidades com mais motos do país (cerca de 25 mil motos); turisticamente cidade é pouco explorada e não parece receber investimento para tal; e infelizmente as passagens são caras (se deixar para comprar apenas com uma semana  de  antecedência, facilmente irá para algo em torno de R$ 5.000,00).
É pouco provável que volte a cidade, devido principalmente ao custo do transporte aéreo, mas com certeza vale a pena a viagem: estar na margem do Rio Amazonas, quase no ponto extremo (o Oiapoque fica a 80 km da capital) do país e ver a cidade, seus pontos turísticos e uma população simples e educada valem a penas mesmo com os problemas que citei acima.
IMPORTANTE: Cuidado com as lembrancinhas no Centro de Cultura local os presentes são muito baratos e bonitos, mas o "picareta" que embala as lembrancinhas te cobra R$ 6,00 por cada sacolinha plástica e simplesmente não te fala nada (se comprar 10 lembrancinhas não chega no valor da sacolinha..rs).
Fica a dica!