segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Lançamento: A PROPOSTA


A Proposta (The Proposal, 2009) marca a maior bilheteria de estreia de Sandra Bullock nos Estados Unidos, 34 milhões de dólares. A comédia romântica mostra a quarentona atriz como Margaret Tate, uma editora cheia de poderes, que bota medo em todo mundo, tem o seu café esperando por ela quando chega... enfim, uma cópia menos enrugada da Miranda (Meryl Streep), de
O Diabo Veste Prada. A diferença é que em vez de chefiar uma revista de moda, ela comanda uma editora de livros. E o papel do capacho cabe agora a Andrew Paxton (Ryan Reynolds, o Deadpool de X-Men Origens: Wolverine), seu assistente, que há muito tempo não tem vida própria e estava prestes a perder a festa de 90 anos de sua avó (Betty White), quando é salvo (salvo?) na última hora, no momento em que Margaret, canadense, tem seu visto negado e está prestes a ser deportada dos Estados Unidos. A saída: fazer com que Andrew concorde em se casar com ela. Mas como tudo tem seu preço, ele quer em troca uma promoção e a publicação de um livro.
Entra em cena outra referência de filme romântico: Passaporte para o Amor (Green Card, 1990), em que um casal tem de aprender às pressas o que a sua alma-gêmea-de-aluguel gosta para poder passar no teste dos agentes da imigração. Andrew, logicamente sabe tudo o que a sua chefe gosta. Ela, por outro lado, mal sabe quem ele é. E vai ter muitas surpresas quando os dois chegarem à cidade natal dele, no Alasca, para dar continuidade à sua mentira.
Fazendo mais um paralelo, é impossível não comparar o fim de semana dos dois no Alasca com os longas da série Entrando numa Fria, de Ben Stiller. As situações da primeira vez com os sogros, o animal de estimação da família, as situações embaraçosas... está tudo lá. Com a diferença que Andrew tem sérias diferenças com o seu pai, dono de um grande império comercial na região, que vê tudo se desmoronando quando o filho decide largar aquilo para trás e seguir atrás do seu sonho de ser editor na Big Apple. É o velho contraste entre a cidade pequena e seus acomodados habitantes e a metrópole.
É óbvio que o filme foi feito para a vovozinha Betty White roubar toda e qualquer cena, mas até que os protagonistas não fazem feio. Sandra Bullock mostra que aos seus 45 anos pode muito bem aparecer nua na tela - sem mostrar nada além de belas curvas. E Ryan Reynolds dá uma de Matthew McConaughey e também consegue aparecer sem camisa mais tempo do que necessário, algo que só não é mais descartável do que a dança "erótica" do latino Ramone (Oscar Nuñez).
Nota: 7,5

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